De cheiros a hologramas, tecnologia promete revolucionar relações humanas
A capacidade de inovação do 5G ainda não atingiu todo o seu potencial, no entanto, já se fala de tecnologia 6G e as promessas de inovação que ela carrega. Isso acontece porque centros de pesquisa de ponta já se debruçam sobre a próxima geração das comunicações móveis.
No Brasil, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) dispõe de grupos focados no desenvolvimento dessas novas possibilidades. Dentre as evoluções, especialistas preveem avanços sensoriais e até mesmo hologramas, que podem revolucionar as relações humanas.
Já há estudos que indicam que o 6G poderá ser a última geração de internet móvel, excluindo assim a necessidade da existência do 7G, por exemplo. A partir dessa geração, a tendência é que o desenvolvimento da tecnologia esteja mais focado na computação e menos no físico. Assim, o 6G se dirige para um novo espectro de rádio, mais próximo de um espectro de luz: o TeraHertz. A comunicação tem um alcance curto, mas conta com uma banda muito larga.
Holografia e as relações humanas
A comunicação pessoal tem em sua história uma evolução fascinante. Se pararmos para pensar, começamos apenas com interações físicas que se davam por meio da fala e de gestos. Para chegarmos aonde estamos, o ser humano percorreu muitas etapas ao longo da sua existência. Há apenas alguns anos, a única forma de se comunicar à distância era por meio de cartas. Hoje, já temos a possibilidade de interagir por videochamadas, independentemente da localização.
O 6G promete algo ainda maior e caminha em direção a um novo patamar com a holografia, algo que até então só pensávamos ser possível na ficção científica. Já estão sendo feitos testes na Dinamarca e a dinâmica ocorre da seguinte forma: a pessoa entra em uma sala na qual toda a sua imagem é decriptada e, em seguida, transportada para uma outra localização.
Apesar dos desafios que a tecnologia enfrenta para se tornar realidade, como a quantidade de banda e o tempo necessário para digitalizar uma pessoa em um avatar e transportá-lo para um outro espaço, isso ainda pode se tornar uma realidade em 2030.
Fonte: IT4CIO