Internet das coisas, inteligência artificial, computação em nuvem, big data e cibersegurança serão as áreas mais promissoras
Com a chegada da quinta geração de internet móvel (5G), o setor de tecnologia deve movimentar aproximadamente US$ 25,5 bilhões no Brasil até 2025, visando atingir o mercado nacional de tecnologia, em especial a internet das coisas, a inteligência artificial, a computação em nuvem, o big data e a cibersegurança serão as áreas mais promissores, segundo a consultoria International Data Corporation (IDC Brasil).
Somente em serviços de cibersegurança, as empresas brasileiras devem investir US$ 1,6 bilhão este ano, alta de quase 18%, em comparação com 2021, em razão da onda de ciberataques iniciada na pandemia.
De forma geral, estima-se que o mercado brasileiro de tecnologia e telecomunicações crescerá mais de 8% até o final de 2022. Apenas em serviços de tecnologia, excluindo equipamentos e software, os mercados devem crescer quase 7%, para US$ 44 bilhões.
Também se espera que o Brasil invista US$ 1,6 bilhão em soluções e serviços relacionados à Internet das Coisas (IoT) ao longo de 2022. Este valor foi cerca de 18% superior ao do ano anterior. A IDC também explicou que em mercados emergentes como o Brasil, as implantações de IoT são destinadas a reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência têm mais espaço para inovar diante do problema. Neste contexto, as atividades relacionadas à manufatura, mineração, petróleo e gás, varejo e utilidades devem liderar as iniciativas de uso dessas tecnologias.
Já as vendas de computadores, smartphones e tablets, devem somar aproximadamente US$ 23 bilhões neste ano, o que mostra uma alta de cerca de 13% em faturamento. A projeção em relação ao faturamento dos servidores também é positiva, com aumento de 5% sobre 2021.
A migração das empresas para infraestruturas de nuvem também segue em crescimento acelerado. Este ano, a IDC Brasil prevê que os gastos com infraestrutura como serviço na nuvem pública alcançarão US$ 1,9 bilhão, 36% acima do investido em 2021. Na mesma base comparativa, os gastos em nuvem privada devem somar US$ 540 milhões, superando em 7,9% a soma do ano anterior.
Fontes: Consultoria International Data Corporation (IDC Brasil)
Site: IT4CIO
